A Câmara aprovou na sessão de terça-feira, 30, projeto de lei de autoria da Prefeitura alterando a composição do Conselho Municipal de Esportes para trazer paridade entre seus membros, isso é, o mesmo número de representantes da Prefeitura e sociedade civil organizada, já que a antiga lei previa apenas cinco membros.
De acordo com o projeto original o conselho passaria a ter seis membros, sendo três cada setor. No entanto, para garantir maior representatividade e participação popular, o presidente da Câmara Adriano Corazzari (PSB) apresentou emenda ao projeto, para que ao invés de seis representantes, o conselho fosse formado por catorze pessoas, sendo sete de cada lado.
Tanto a emenda quanto o projeto foram aprovados, ficando estabelecido da seguinte forma: secretário municipal de Esportes e Lazer; cinco representantes do Chefe do Poder Executivo; um representante dos profissionais de Educação Física da Secretaria de Esportes e Lazer; um representante das Associações Esportivas do Município; um representante dos Esportes Individuais; um representante dos Esportes Especializados; um representante de Futebol de Campo; um representante das Artes Marciais e Luta; um representante dos Esportes para Idosos e um representante dos Esportes para Pessoas com Deficiência.
“Com o Conselho iremos ativar o Fundo Municipal dos Esportes que é uma discussão que nós temos muito aqui na Câmara principalmente com relação àqueles atletas que se destacam representando Vinhedo em competições externas. A prefeitura não tem como ficar arcando com despesas de hospedagem e inscrição, por isso, acreditamos que com um conselho faríamos receitas e disponibilizaríamos um percentual para auxiliar nossos esportistas”, explicou o autor.
Fundo Municipal
A proposta para criação de um Fundo Municipal de Esporte já foi apresentada várias vezes por Corazzari, por meio de minuta de projeto, intitulada “Política Municipal de Desporto”, com o objetivo de apoiar várias manifestações desportivas por meio deste fundo que viria dar suporte financeiro a programas e projetos de caráter desportivo.
Com a criação destes incentivos, ele acredita que novas oportunidades apareceriam na cidade, sobretudo para os esportistas desprovidos de recursos financeiros, semelhante ao que acontece com a Lei Rouanet, na área cultural, onde o esportista apresenta seu projeto a uma comissão para análise. “O esporte ganha destaque por agregar valores como determinação, persistência, liderança, que são os mesmos perseguidos nas empresas, criando uma afinidade entre o atleta e o patrocinador”, destacou Adriano Corazzari.
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