Uma indicação apresentada no último dia 15 pelo presidente da Câmara Adriano Corazzari (PSB) sugere a volta do projeto “Jogue Limpo com Vinhedo”, campanha desenvolvida pela Prefeitura para limpeza dos bairros e conscientização dos municípes sobre o descarte correto do lixo e a importância da reciclagem.
Segundo Corazzari, o sucesso da campanha foi tão grande na cidade que uma nova edição deve ser pensada para contribuir com o aspecto de limpeza dos bairros, como também dar suporte a população para manutenção dos logradouros públicos e áreas de lazer. “A população gostou muito da iniciativa e por isso acredito que seja à hora de repetir a ação. Foram mais de 5 mil toneladas de lixo recolhidas, demonstrando o engajamento dos vinhedenses no projeto”, opinou o vereador.
A campanha “Jogue Limpo com Vinhedo” percorreu durante 17 semanas mais de 30 bairros da cidade com atividades de varrição de ruas, podas de árvores, manutenção em placas de trânsito e pontos de ônibus, instalação de novas placas de proibição de entulho, conserto e construção de novas calçadas, pintura de guias e sarjetas, troca de lâmpadas, entre outras.
Foram utilizadas para reparos nos bairros, 2.153 toneladas de asfalto na operação tapa-buracos e recolhidos 5.169 toneladas de materiais não utilizáveis durante a operação cata-bagulho, sendo: 4.021 toneladas de entulho, 340 toneladas de podas de árvores, 431 toneladas de madeiras, 226 toneladas de sofás e colchões e 151 toneladas de bagulhos como ferro e eletrodomésticos. Para recolher todo esse material foram realizadas 763 viagens de caminhão.
Nas ações ambientais, foram feitas mais de 2.500 intervenções em árvores, plantio de 3 mil mudas de árvores, coleta de 300 quilos de pilha e 2 mil pneus, além de terem sido implantados 10 coletores de óleo vegetal e descartadas 10 mil lâmpadas.
Além desta “força-tarefa” que envolveu diversas secretarias municipais, foram realizadas no período ações educacionais de conscientização nas escolas a partir de esquetes teatrais, palestras e mais de 11 mil visitas às residências por agentes de saúde para fornecer orientações sobre a dengue. “Os números falam por si só. Nunca na cidade houve um mutirão como este. O que é bom deve ficar”, afirmou Adriano Corazzari.
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