ADRIANO CORAZZARI REPUDIA DECLARAÇÕES DO COMANDO DO 35ª BATALHÃO DA PM DE CAMPINAS SOBRE GM

26 de fevereiro de 2010 ·


E se um dia os prefeitos tirassem os guardas municipais da rua? A PM assumiria o serviço?”, indagou o vereador

notícia da representação encaminhada ao Ministério Público pelo 35ª Batalhão da Polícia Militar de Campinas que acusa as GMs de Itatiba, Valinhos e Vinhedo de intromissão foi alvo de críticas do vereador Adriano Corazzari (PSB) na última sessão da Câmara, realizada no dia 23.

Em seu discurso na tribuna, o 1º secretário da mesa, repudiou as declarações do comandante Wagner Benedito Lopes Telles, quando sugeriu aos prefeitos que investissem seus recursos em outras áreas ao invés de destinar verba nas “guardas fora dos limites que lhe são garantidos”.

O vereador não poupou críticas à atitude do comandante e sugeriu aos demais pares que a Câmara fizesse uma moção de repúdio em sinal de protesto ao autor da representação. “Eu nunca fui a favor de repudiar, mas nesse caso não cabe outra ação. É inadmissível em pleno século XXI, uma região com dezenove municípios em uma ação integrada entre as GMs, a Polícia Militar dizer que não é prerrogativa das guardas”, afirmou indignado. Adriano Corazzari também indagou os presentes, caso os prefeitos decidissem retirar as guardas municipais das ruas. “Nós sabemos da deficiência da PM, não por culpa deles, mas por causa da estrutura funcional e física. E se um dia os prefeitos tirassem os guardas das ruas? Vinhedo economizaria mais de R$ 1 milhão por mês, mas será que a PM daria conta?”.

O vereador ainda lembrou que em Vinhedo a Guarda Municipal é três vezes maior em número de guardas que a Polícia Militar. “Não podemos dividir poderes, temos que somar”, finalizou.

Entenda o caso

O comandante Wagner Benedito Lopes Telles assinou representação encaminhada ao Ministério Público acusando as guardas municipais de Itatiba, Valinhos e Vinhedo de intromissão na competência constitucional da PM, de atividade ostensiva e preservação da ordem pública, corporação após uma ação simultânea das guardas, em novembro do ano passado, para combater a criminalidade nos três municípios. A operação integrada incluiu blitz nos acessos às cidades, com abordagem a motoristas e fiscalização de veículos. A acusação foi de que houve intromissão na competência constitucional da PM, de atividade ostensiva e preservação da ordem pública.

1 comentários:

A verdade adormecida disse...
1 de março de 2010 às 15:19  

Senhor vereador, Será que esse comandante conhece a constituição?

Lá está escrito:"(...)segurança pública é dever do Estado (federal, estadual e municipal),(...)

É, se tivéssemos uma polícia atuante e bem preparada não precisaríamos de Guardas Municipais, não é mesmo.

Se temos a GCM é porque tem uma lacuna aí.

Isto que este comandante está fazendo é o mesmo que os hospitais, entrarem com uma ação contra os postos de saúde.

Queria eu saber sobre boletins de ocorrencias de abusos da GCM e PM para fazer uma análise que quem é mais preparado, ja que a alegação do comando da PM é esta,"A guarda civil não tem o preparo policial"


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